Sandra Seú é infectologista e dirige o Centro de Chagas de Santiago del Estero, no norte da Argentina. Sua história com a doença, porém, começa muito tempo antes de chegar à universidade. "Meus pais têm Chagas e talvez isso tenha me mantido sempre conectada à enfermidade", revela. A médica conta que, embora estejamos falando de uma doença multidimensional, os gargalos geográficos são determinantes no acesso a diagnóstico e a tratamento. "Em uma província tão grande como Santiago del Estero, não temos capacidade de chegar aos lugares mais distantes, o que complica o trabalho de diagnóstico. Para estes locais, deveriam existir testes rápidos como os que já estão disponíveis para HIV, sífilis, entre outras doenças." Saiba mais sobre testes rápidos para doença de Chagas e o trabalho da DNDi em Santiago del Estero