Formação de uma parceria global para enfrentar uma doença sensível ao clima que se espalha rapidamente
A DNDi está formando parcerias com países onde a dengue é endêmica para encontrar um tratamento seguro, acessível e eficaz para a doença. Por meio dessa colaboração global, trabalhamos em projetos conjuntos para avançar no desenvolvimento pré-clínico de novos candidatos a medicamentos e realizar ensaios clínicos ensaios clínicos para a dengue com os candidatos mais promissores.
A dengue é transmitida principalmente pela picada do mosquito Aeades aegypti. A doença pode causar sintomas semelhantes aos da gripe, como febre, náusea, vômitos, erupções cutâneas e dores nos olhos e nos músculos, articulações e ossos, mas algumas pessoas não apresentam sintomas. Não há medicamentos específicos para o tratamento da dengue e o uso de vacinas é limitado. A falta de opções de tratamento aumenta o risco de agravamento da doença, que pode ser fatal.
A dengue é a doença viral transmissível por mosquitos distribuída de forma mais extensa e que mais rapidamente se espalha no mundo, sendo impulsionada por mudanças climáticas, urbanização acelerada e crescimento populacional. A Organização Mundial da Saúde a classifica entre as dez maiores ameaças à saúde pública no mundo.
de pessoas em 129 países correm risco de infecção
de infecções por ano
de aumento no número de cases entre 1990 e 2019
da população do mundo corre risco de infecção até 2080
"Ela está em toda a parte e não podemos fazer nada a respeito."
Ma Tan Jhii Lian, infectada duas vezes pela dengue em um período de três meses em Malacca, na Malásia.
Estamos reunindo parceiros em países onde a dengue é endêmica para encontrar tratamentos urgentemente necessários para a doença. Em 2022, lançamos a Aliança Dengue, uma parceria global com instituições da Tailândia, Índia, Brasil e Malásia.
Junto com nossos parceiros, a DNDi já iniciou estudos e logo começará estudos pré-clínicos e logo começaremos ensaios clínicos para desenvolver, no prazo de cinco anos, um tratamento acessível e disponível para a doença. Também estamos nos dedicando ao diagnóstico e a estratégias regulatórias e de acesso, assim como à angariação de fundos e mobilização de recursos.
A dengue é causada por um vírus transmitido na maioria das vezes pela picada da fêmea da espécie de mosquito Aedes aegypti. Os sintomas variam de nenhum a muito sérios, semelhantes aos da gripe. Uma pequena proporção das pessoas manifesta a forma grave (hemorrágica) da dengue, que pode ser fatal.
Há quatro tipos do vírus que são fortemente relacionados, chamados de sorotipos de dengue. Por um lado, a recuperação do paciente confere imunidade ao mesmo sorotipo de dengue, mas, por outro, aumenta o risco da forma mais grave da doença se a pessoa for infectada posteriormente por outro sorotipo.
A dengue é a doença viral transmitida por mosquitos que mais se alastra pelo mundo, e continua se espalhando rapidamente por causa da mudança climática, da rápida urbanização e do crescimento populacional. Em geral, os surtos são sazonais, atingindo o ápice durante ou depois da temporada de chuvas. A Organização Mundial da Saúde classifica a dengue entre as dez maiores ameaças à saúde pública no mundo.
Não há medicamentos antivirais específicos para tratar a infecção por dengue.
Pode-se tomar paracetamol para o controle de dores musculares e febre. Medicamentos anti-inflamatórios não esteroides, como ibuprofeno e aspirina, devem ser evitados.
Os pacientes hospitalizados com dengue devem ficar sob observação atenta e a ingestão de fluídos deve ser controlada de acordo com diretrizes rigorosas. Nos países em que a detecção precoce e estes cuidados médicos estão disponíveis, a taxa de mortalidade da dengue caiu para menos de 1%.
A vacina disponível atualmente está restrita a pessoas entre 9 e 45 anos de idade que já tenham tido ao menos um episódio de infecção pelo vírus da dengue. Há outros candidatos a vacinas em avaliação.
A falta de opções de tratamento aumenta o risco de desenvolvimento da forma grave (hemorrágica) da doença, que pode ser fatal.
São necessários tratamentos específicos para a dengue que possam tratá-la em diversos estágios de desenvolvimento e que reduzam o risco de progressão da infecção para a forma grave.
Estamos fazendo parcerias com países onde a dengue é endêmica para realizar estudos pré-clínicos e ensaios clínicos para encontrar um tratamento que seja seguro, acessível e eficaz. Também consideramos a reutilização ou combinação de medicamentos redirecionados para a dengue e procuramos desenvolver um portfolio de opções de tratamento que já estejam em desenvolvimento clínico.
Saiba mais sobre nosso trabalho de desenvolvimento de tratamentos para a dengue.
Dengue
A dengue pode não apresentar nenhum sintoma ou apenas sintomas leves, mas também pode causar sintomas semelhantes aos os da gripe, como:
Forma grave (hemorrágica) da dengue
A forma hemorrágica da dengue acontece quando os vasos sanguíneos são danificados e formam fissuras, e o número de plaquetas (as células responsáveis pela coagulação) cai. Assim, ela pode causar choque, hemorragias internas, sangramentos nas gengivas e no nariz, falência dos órgãos e morte. Entre os sintomas da dengue grave estão:
Hás várias maneiras de diagnosticar a dengue e todas necessitam de uma amostra de sangue. A reação em cadeia da polimerase via transcriptase reversa (RT-PCR) detecta o vírus de forma direta e é o padrão de excelência. Pode ser usada nos primeiros dias após a infecção. Testes de diagnóstico rápido, que identificam uma proteína produzida pelo vírus chamada NS1, também estão disponíveis. Métodos sorológicos também podem ser usados para a confirmação de infecções recentes (nos últimos 3 meses) ou passadas.
Última atualização: abril de 2022
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