DNDi saúda a chamada da OMS para pôr fim à monoterapia como tratamento da Malária

[Genebra (Suíça), 20 de janeiro de 2006]
A organização DNDi apóia a chamada da Organização Mundial de Saúde (OMS) pedindo a suspensão da venda de artemisinina como monoterapia no combate à malária, e consequentemente, prevenir o desenvolvimento de resistência ao medicamento. Esta é uma chamada oportuna e estimulará a comunidade internacional a tratar a malária com medicamentos eficazes.

“Estas novas normas são vitais para assegurar que os pacientes recebam os medicamentos corretos agora e no futuro”, disse Dr. Bernard Pécoul, Diretor Executivo da DNDi. “Enquanto o mundo espera por novos medicamentos contra a malária, combinações de dose fixa contendo artesunato são um passo adiante. Com a maior disponibilidade dessas combinações no mundo, a questao da cura dos pacientes não é apenas uma decisão técnica ou médica, mas política”.

Dois novos tratamentos, as combinações de dose fixa com derivados de artemisinina, artesunato-amodiaquina (AS/AQ) e artesunato-mefloquina (AS/MQ), foram desenvolvidos pela DNDi e estarão disponíveis até o final deste ano. Estes medicamentos, que serão novas opções de Terapias de Combinação baseadas em derivados de Artemisinina (ACTs), alem do já existente Coartem® da Novartis, permitirão aos pacientes uma maior escolha e custarão aproximadamente 50% menos em comparação às atuais apresentações.

O projeto inovador FACT da DNDi agregou no seu desenvolvimento expertise dos setores acadêmicos, e de parceiros públicos e privados de diversas partes do mundo. O fabricante líder do mercado europeu Sanofi-Aventis desenvolverá AS/AQ para a África subsaariana e para a Indonésia; e Farmanguinhos, braço farmacêutico da Fundação Oswaldo Cruz, produzirá AS/MQ para a América Latina.

Até esta data, 43 países da África subsaariana adotaram as ACTs nos seus protocolos de tratamento contra a malária, mas apenas 15 realmente implementaram a mudança, e só alguns poucos o fizeram em nível nacional. A chamada da OMS estimulará os outros a prosseguir com a implementação de ACTs.

Para maiores informações, contate Ann-Marie Sevcsik (amsevcsik@dndi.org) ou Christina Zackiewicz (christina@dndi.org.br)

Fonte: DNDi

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