Estudo publicado em The Lancet comprova a efetividade de antimaláricos lançados pela DNDi e seus parceiros

O ASMQ obteve os mais altos índices de cura em estudo realizado em Mianmar

[Rio de Janeiro – 10 de setembro, 2010]

As terapias de combinação baseadas em artemisinina (ACT, na sigla em inglês) são recomendadas pela Organização Mundial da Saúde (OMS) como tratamentos de primeira linha para a malária falciparum, ao redor do mundo. Um estudo financiado por Médicos Sem Fronteiras (Holanda) e pelo Programa de Pesquisa Wellcome Trust-Mahidol University Oxford Tropical Medicine buscou comparar a efetividade das quatro ACT’s em dose fixa e de uma combinação em separado de artesunato e mefloquina. As terapias foram testadas com e sem a adição de uma dose gametocitocida de primaquina.

Entre os medicamentos testados no estudo realizado em Mianmar, estão duas terapias de combinação contra a malária lançadas pela iniciativa Medicamentos para Doenças Negligenciadas (DNDi): o ASMQ e o ASAQ. Registrado no Brasil em 2008, o primeiro resultou de uma parceria com a Farmanguinhos/Fiocruz e consiste em uma combinação em dose fixa (CDF) de artesunato (AS) e mefloquina (MQ). No estudo, o ASMQ se mostrou a melhor entre as combinações testadas. O ASAQ é fruto de uma parceria travada em 2007 entre a DNDi e o Sanofi-Aventis. A CDF de artesunato (AS) e amodiaquina (AQ) já foi registrada e disponibilizada em cerca de 24 países africanos.

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