Leishmaniose visceral
Leishmaniose visceral

Novos tratamentos para LV para a América Latina

Início do projeto

2011

Atualizado em

1 de fevereiro de 2023

Objetivo

Avaliar a segurança e eficácia de alternativas ao tratamento convencional atual para a leishmaniose visceral no Brasil

Fase atual de desenvolvimento de medicamentos

Discovery
Pesquisa Translacional
Ensaios Clínicos
Registro e Acesso

A recomendação de primeira linha para o tratamento da leishmaniose visceral no Brasil inclui o antimoniato de meglumina, que tem sérias limitações para o gerenciamento dos pacientes devido à sua toxicidade, administração parenteral e necessidade de internação.

Um ensaio multicêntrico, randomizado, aberto e controlado teve início em 2011 em cinco centros de estudo no Brasil para comparar a eficácia e segurança de várias opções de tratamento às do tratamento convencional com antimoniato de meglumina. Os resultados mostraram que a anfotericina B liposomal é a mais adequada para o tratamento de primeira linha por causa da baixa toxicidade e da eficácia aceitável.

Com base nos resultados provisórios de segurança do ensaio, o Brasil revisou em 2013 as diretrizes nacionais para a leishmaniose visceral e incluiu o tratamento com anfotericina B liposomal para alguns pacientes.

Em junho de 2022, a Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS) publicou novas diretrizes recomendando a anfotericina B lipossomal em vez de antimoniais pentavalentes.

 

Regimes de tratamento

Indicação: Leishmaniose visceral nas Américas

Dosagem: Anfotericina B lipossomal administrada por via intravenosa durante 7 dias

Impacto

Alterou a recomendação do tratamento de primeira linha para leishmaniose visceral nas diretrizes da OPAS, substituindo o tratamento à base de antimonial pela anfotericina B lipossômica, um tratamento mais curto e seguro. As diretrizes da OPAS podem ajudar os programas nacionais a fortalecer e expandir o diagnóstico e o tratamento para as pessoas afetadas por essa doença negligenciada.

Os Ministérios da Saúde, por meio de suas respectivas áreas técnicas e com o apoio de especialistas locais, devem revisar as recomendações no contexto nacional e determinar a possibilidade de incorporar, garantir e ampliar o acesso dos pacientes ao tratamento da leishmaniose utilizando alternativas terapêuticas mais seguras e de menor duração

Ana Nilce Silveira Maia-Elkhoury, PAHO/WHO

Atualizações sobre o projeto

A Organização Pan-Americana da Saúde publicou novas diretrizes para o tratamento da leishmaniose visceral nas Américas em junho de 2022, encerrando efetivamente o tratamento com antimoniais pentavalentes em favor de medicamentos menos tóxicos. As novas diretrizes recomendam a anfotericina B lipossômica como tratamento de primeira linha para a doença.

O Ministério da Saúde do Brasil está reavaliando suas diretrizes de tratamento e considera adotar a anfotericina B liposomal como tratamento de primeira linha para a leishmaniose visceral. Em 2021, o Grupo de Desenvolvimento de Diretrizes (Guideline Development Group, GDG) da OMS avaliará os resultados do tratamento da leishmaniose nas Américas e espera-se que o AmBisome seja adotado pelas novas diretrizes.

O Ministério da Saúde do Brasil está reavaliando suas diretrizes de tratamento e considera adotar a anfotericina B liposomal como tratamento de primeira linha para a leishmaniose visceral.

O Ministério da Saúde do Brasil ainda está reavaliando suas diretrizes de tratamento e considera adotar o AmBisome como tratamento de primeira linha para a leishmaniose visceral.

O Ministério da Saúde do Brasil está reavaliando suas políticas com relação a adoção do AmBisome® como o tratamento de primeira linha para a leishmaniose visceral no Brasil.

Os resultados finais do ensaio foram apresentados ao Ministério da Saúde e espera-se que sirvam de orientação para as mudanças nas diretrizes brasileiras em 2017.

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